A TOCAIA nasce no ano de 2020, em Salvador/BA,a partir do desejo de quatro mulheres negras em fazer a diferença na vida de sua comunidade por meio de projetos sociais fundamentados em serviços de assessoria jurídica e promoção de cultura e educação.
Inicialmente, foi dada ênfase à dimensão do combate da cultura punitiva, com a abertura de diálogo para a realização de projetos na Penitenciária Lemos de Brito. Os esforços foram voltados ao desenvolvimento do projeto “Dia de visita”, realizado em parceria com Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia. A proposta teve foco no atendimento das crianças em dia de visita a seus pais no estabelecimento prisional. Com uma periodicidade quinzenal, um grupo de estudantes da UFBA e colaboradoras da TOCAIA ocupavam o módulo I do presídio com brincadeiras e jogos educativos voltados para crianças de todas as idades. O contato com as crianças foi uma importante porta de entrada para a sensibilização tanto dos policiais penais, quanto dos encarcerados e permitiu a criação de uma ambiência mais leve a acolhedora na instituição durante as visitas.
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Atualmente, a Tocaia promove oficinas no sistema socioeducativo de Salvador, ofertando qualificação profissional e formação em direitos humanos para os e as jovens que cumprem medida de internação. Alguns dos projetos desenvolvidos envolvem a área de estamparia, cenotécnica e culinária.
o que a gente faz?
A TOCAIA tem atuado ainda na promoção de ações culturais, conduzindo o projeto “Samba pra Rua” que, desde 2022, circula pelas ruas de Salvador. O combate ao racismo religioso e o fortalecimento das comunidades negras são os principiais focos dessa ação. Finalmente, em 2024, a TOCAIA lança sua plataforma educativa “EDUCA BRADO NEGRO”, que tem por objetivo de promover projetos de arteeducação jurídica em escolas e demais instituições interessadas em promover os valores da diversidade e da igualdade. O projeto “RACISMO NO BANCO DOS RÉUS” é o primeiro artefato educativo disponível na plataforma e usa a linguagem do teatral para abordar temas como escravidão, cultura punitiva e racismo.
