O espetáculo ocorre no formato de um júri-simulado sendo Francisco o réu e
o personagem principal. Seguindo a estrutura de um julgamento real, com a
presença da promotoria de justiça, advocacia, testemunha e magistratura,
são apresentados argumentos para o convencimento do júri, que é formado
pela plateia.
Cabe, portanto, à plateia analisar as provas apresentadas e dar
o veredito final, absolvendo ou condenando o réu.
A peça assume uma dinâmica impactante, que envolve o público e provoca
várias reflexões sobre o passado colonial e suas consequências para o
presente, tratando da questão da cultura punitiva e do racismo.